Começou nesta segunda-feira (5), o interrogatório do caso dos "dólares na cueca". O ex-assessor especial da presidência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Kennedy Moura Ramos foi ouvido em Fortaleza pela juíza federal, Débora Aguiar da Silva Santos e pelo procurador da República, Marcelo Mesquita Monte.
Nesta quarta-feira (7), o Ministério Público Federal vai ouvir as testemunhas mencionadas pelos réus. De acordo com a assessoria da Justiça Federal do Ceará, serão ouvidos no município de Aracati, os réus José Adalberto Vieira da Silva, e sua esposa Raimunda Lúcia Pessoa de Lima. O interrogatório será por meio de carta precatória.
O caso é classificado como ação civil pública de improbidade administrativa.
O depoimento do deputado federal, José Nobre Guimarães também vai ser tomado por carta precatória, no Distrito Federal.
O MPF desistiu nesta segunda-feira (5) de depoimentos dos réus Roberto Smith, Claudio Vasconcelos Frota, Luiz Ethewaldo de Albuquerque Guimarães,Victor Samuel Cavalcante da Ponte, Sistema de Transmissão do Nordeste, CompanhiasTécnica de Energia Elétrica (Alusa) e Enphase Projetos de Investimentos e Consultoria.
O processo tramita em segredo de justiça na 10ª Vara Federal do Ceará.
Entenda o caso
Em 2005, José Adalberto, ex-assessor parlamentar do deputado estadual, José Nobre Guimarães foi preso no aeroporto de São Paulo tentando embarcar para Fortaleza, portando R$ 209 mil e U$ 100 mil presos ao seu corpo.
Na época, Justiça Federal concedeu medida liminar tornando indisponíveis os bens existentes de José Adalberto e sua esposa Raimunda Lúcia Pessoa de Lima, e Kennedy Moura Ramos, ex-assessor especial da presidência do Banco do Nordeste do Brasil.
A liminar determinou a quebra do sigilo bancário da esposa do ex-assessor de José Guimarães, a partir de janeiro de 2003, na agência do Banco do Brasil, em Aracati.
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