O Senado comprou, sem licitação, 110 tablets para os 81 senadores e 29 servidores da Casa. Os equipamentos, que custaram cada um R$ 1.718, começaram a ser entregues hoje aos parlamentares.
Segundo a direção da Casa, o objetivo é reduzir o gasto com a impressão de pautas e outros documentos manuseados pelos senadores. O gasto total com a compra será de R$ 188,9 mil.
Primeiro-secretário da Casa, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB) justificou a compra sem licitação ao afirmar que o modelo adotado foi o de registro de preço --uma vez que os tablets teriam custos similares no mercado.
"É o preço que está sendo praticado no mercado, então acompanhamos. Não foi o mais caro. Preferimos um mais barato. O projeto é da modernização da Casa, evitando a questão da impressão", disse.
Apesar da compra, cada senador tem à sua disposição no plenário um notebook para ser utilizado durante as sessões.
Também há computadores fornecidos pela Casa em todos os 81 gabinetes, mas Lucena disse que o objetivo da troca é atender às comissões --onde não há computadores instalados.
"Fizemos uma opção diferente do que fizeram na Câmara, em que instalaram equipamentos fixos em casa comissão, cada um com custos de mais de R$ 3.000. Fizemos a opção pelo mais barato, além da modernidade", disse o secretário.
Lucena afirmou que a Casa gasta mais de cinco milhões de folhas de papel por mês para imprimir documentos utilizados pelos senadores. Com os tablets, o secretário garantiu que haverá a substituição das folhas pelo sistema de consultas on-line. "A Ordem do Dia no papel deixará de existir."
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