domingo, 11 de março de 2012

Lula recebe alta e deixa hospital em São Paulo

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MARIANA SCHREIBER
DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h45.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou o Hospital Sírio-Libanês na tarde deste domingo (11), após receber alta.
Lula estava internado havia uma semana para tratar de uma pneumonia. O médico pessoal do ex-presidente, Roberto Kalil Filho, disse que ele deve retomar a vida normal nas próximas semanas.
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Lula acena ao deixar o Hospital Sírio-Libanês depois de sete dias de internação
Lula acena ao deixar o Hospital Sírio-Libanês depois de sete dias de internação para se tratar de uma pneumonia
O tratamento ainda vai durar mais uma semana. O ex-presidente vai continuar tomando antibióticos e deve retornar mais algumas vezes ao hospital, segundo Kalil.
De acordo com boletim médico do hospital divulgado neste domingo, Lula "atingiu uma acentuada melhora clínica e normalização dos exames de sangue e da tomografia de tórax".
TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER
Kalil voltou a explicar que é normal que pacientes em tratamento contra o câncer peguem pneumonia, pois a quimioterapia e a radioterapia deixam o sistema imunológico fragilizado.
O ex-presidente trata um tumor na laringe, descoberto em outubro. Desde janeiro, quando começou a radioterapia, já perdeu 12 quilos.
Nas imagens deste domingo, é possível perceber que seu cabelo e sua barba --que haviam caído com o tratamento-- já voltaram a crescer.
Segundo Kalil, Lula está se alimentando bem, pela boca, e comendo praticamente de tudo.
Sua voz também melhorou, mas o ex-presidente continua um pouco rouco, disse o cardiologista.
A recomendação médica é que ele fique esta semana ainda de repouso em casa e retome sua rotina "aos poucos, com bom senso".
No fim do mês, Lula fará uma série de exames para a avaliação final do tratamento contra o câncer. Esses exames devem confirmar se o tumor sumiu completamente ou não.
"Nós esperamos que ele retorne à vida normal dele nas próximas semanas ", disse Kalil, ao ser questionado se o ex-presidente poderá atuar nas campanhas municipais deste ano.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

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