Não há missão impossível para o Atlético Mineiro. Depois de se classificar no último minuto das quartas de final e reverter grande desvantagem na semifinal - com vitória nos pênaltis -, o time do técnico Cuca chegou ao maior feito de sua história na noite de ontem.
Zagueiro Leonardo Silva marcou o gol salvador do Galo, aos 42 minutos do segundo tempo, que levou o jogo para a prorrogação e, em seguida, aos pênaltis FOTOS: REUTERS
O Galo reverteu a vitória do Olimpia por 2 a 0, no jogo de ida, com um triunfo pelo mesmo placar no tempo normal, um 0 a 0 na prorrogação e o salvador 4 a 3 nos pênaltis. A mais nova virada histórica do Atlético assegurou o inédito e sonhado título da Copa Libertadores, no Mineirão.
De uma só vez, o troféu acabou com a pecha de que o time só conquistava torneios regionais e consolidou a posição do Atlético entre os grandes do Brasil. O título ainda pôs fim à fama de “azarado” de Cuca, que até então só havia faturado estaduais. Com uma parceria bem-sucedida com a experiência de Ronaldinho e Diego
Tardelli e a juventude de Bernard, o treinador obteve seu maior troféu da carreira.
Como aconteceu no duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero. Apesar da pressão constante, o time mineiro só chegou ao primeiro gol no minuto inicial da segunda etapa, com Jô.
Quando os torcedores já haviam comido todas as unhas no Mineirão, o Galo chegou ao segundo gol aos 41 da etapa complementar, em cabeçada do zagueiro Leonardo Silva, que levou o jogo à prorrogação.
Mesmo com um homem a mais _ Manzur foi expulso na segunda etapa regulamentar, o Atlético não conseguiu o terceiro gol para levar o título direto.
Assim, os brasileiros tiveram de encarar os pênaltis e contar mais uma vez com a estrela de Victor, que pegou o chute de Miranda, e a cobrança no travessão de Giménez, para vencer por 4 a 3 e eclodir a festa no Mineirão.
Imagens da conquista
Para sempre na história
Até chegar ao título inédito, time do Atlético/MG teve de passar por muitas emoções. Desde a derrota no jogo de ida, no Paraguai, por 2 a 0, ao primeiro gol de Jô, ontem à noite, no Mineirão, o segundo, de Leonardo Silva, até a dramática vitória nos pênaltis
Ficha técnica
ATLÉTICO/MG 2 (4)
Victor; Michel (Alecsandro), Réver, Leonardo Silva e Junior Cesar; Pierre (Rosinei), Josué, Diego Tardelli (Guilherme), Bernard e Ronaldinho Gaúcho; Jô
Técnico: Cuca
OLIMPIA/PAR 0 (3)
Martín Silva; Salustiano Candía, Manzur, Ricardo Mazaco, Herminio Miranda e Nelson Benítez; Eduardo Miranda, Wilson Pittoni e Alejandro Silva (Matías Giménez); Salgueiro (Jorge Baéz) e Freddy Bareiro (Juan Ferreyra)
Técnico: Ever Almeida
Taça Libertadores da América
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 24 de julho de 2013
Árbitro: Wilmar Roldán
Assistentes: Humberto Clavijo e Eduardo Ruiz (trio da Colômbia)
Gols: Jô (1min/2ºT) e Leonardo Silva (42min/2ºT)
Pênaltis: Alecsandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva (ATM); Ferreira, Candia e Aranda (OLI)
Renda: R$ 14.176.146,00
Público: 56.557 pagantes
Cartões amarelos: Bernard (ATM); Nelson Benítez, Manzur, Salgueiro, Juan Ferreira, Martin Silva e Matias Gimenez (OLI)
Cartão vermelho: Manzur (OLI)
Nenhum comentário:
Postar um comentário