Em reunião do Mercosul em Montevidéu, a presidente Dilma Rousseff se esquivou ontem de comentar as decisões da Bolívia ou da Venezuela de acolher o ex-técnico da CIA Edward Snowden. "São Estados soberanos", disse.
A presidente defendeu, ainda, que os países do bloco devem discutir instrumentos para garantir a segurança cibernética do país e que não toleraria que "cidadãos e empresas brasileiros tivessem seu direito à privacidade violados".
Dilma também afirmou que o Brasil aguardará "sem sobressaltos" a resposta dos EUA sobre os pedidos de explicação com relação às denúncias de espionagem feitas por Snowden.
Matilde Campodonico/Associated Press | ||
Evo Morales (Bolívia), Cristina Kirchner (Argentina), José Mujica (Uruguai), Dilma Rousseff e Nicolás Maduro (Venezuela) posam para foto oficial de reunião |
PARAGUAI
Conforme a presidente, o Paraguai será aceito novamente no Mercosul a partir do dia 15 de agosto e que os mandatários dos países do Mercosul devem comparecer à posse do presidente eleito Horacio Cartes.
Por conta de atrasos na agenda, uma reunião bilateral com a Argentina foi suspensa, deixando de fora do encontro as questões comerciais em suspenso com o país vizinho.
A presidente deixou o prédio do Mercosul antes que a cerimônia terminasse, embarcando para Brasília.
A presidente deixou o prédio do Mercosul antes que a cerimônia terminasse, embarcando para Brasília.
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