terça-feira, 10 de julho de 2012


China só perde para EUA em lista de países com maiores companhias do mundo

Já o Brasil, com oito empresas contra sete em 2010, igualou-se à Espanha - que tinha nove em 2010 - como o país iberoamericano mais representativo
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NOVA YORK, 9 Jul 2012 (AFP) - A China superou o Japão e obteve o segundo lugar na lista dos países que abrigam as 500 maiores companhias do mundo, da Revista Fortune, que é encabeçada pelos Estados Unidos.
Na lista publicada nesta segunda-feira, 9, pela Fortune há oito empresas brasileiras, outras tantas espanholas, duas mexicanas, uma colombiana e uma venezuelana, mas nenhuma dela ficou dentro das 20 primeiras.
A petroleira britânico-holandesa Royal Dutch Shell recuperou a primeira posição das mãos da distribuidora norte-americana Walmart, que liderou a lista em 2010 e 2009 e caiu para a terceira posição, atrás da petroleira também norte-americana Exxon Mobil.
As demais integrantes das 10 maiores empresas são a petroleira britânica BP (4ª), as petroleiras chinesas Sinopec Group (5ª) e China National Petroleum (6ª), a companhia elétrica chinesa State Grid (7ª), as petroleiras norte-americanas Chevron (8ª) e ConocoPhillips (9ª) e a fabricante de automóveis japonesa Toyota Motor (10ª).
Contudo, o maior destaque da nova lista foi o avanço da China (73 empresas, 12 a mais que em 2010) para o segundo lugar, desbancando o Japão (68, sem alterações com relação ao ano anterior), apesar de Tóquio continuar sendo a cidade que abriga mais companhias (48 das 500).
Nos últimos dez anos, a China multiplicou por mais de seis seu número de empresas dentro das 500 maiores do mundo, passando de 11 em 2002 para as atuais 73.
Os Estados Unidos seguem em primeiro lugar, com 132 empresas, contra 197 uma década atrás.
Já o Brasil, com oito empresas contra sete em 2010, igualou-se à Espanha - que tinha nove em 2010 - como o país iberoamericano mais representativo.
Dentro deste nicho, a mais bem posicionada foi a Petrobras, em 23º lugar, seguida das petroleiras Pemex (34ª), do México, e PDVSA (36ª), da Venezuela. Em seguida ficaram o banco espanhol Santander (44º), a companhia de telecomunicações espanhola Telefônica (82ª) e o Banco do Brasil (88º).
A Europa perdeu onze companhias na lista, golpeada pela crise bancária que "afetou a consumidores e colocou em dúvida o futuro da integração europeia", diz a Fortune.
Quanto aos setores da economia, oito das dez primeiras companhias são grupos energéticos.
O segundo ramo com mais empresas na lista de Fortune é o bancário, seguido da indústria automobilística.
O gigante da informática Apple avançou nada menos que 56 posições, para o 55º lugar.
Já o grupo canadense Research In Motion, fabricante do célebre telefone BlackBerry, saiu da lista das 500 maiores empresas do mundo.
"Apesar da crise financeira na Europa e dos desastres no Japão (tsunami e terremoto), as maiores companhias do mundo têm apresentado faturamento recorde em 2011", disseram os editores da Fortune.
A receita das 500 maiores empresas do globo em 2011 chegou a US$ 29,5 trilhões, ou seja, alta de 13,2% com relação a 2010. Já o lucro líquido subiu 7%, para US$ 1,6 trilhão.

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