Uma tragédia abalou o futebol egípcio nesta quarta-feira (1º). Após vitória de virada por 3 a 1 sobre o Al Ahly, a torcida do Al Masry invadiu o gramado e agrediu os jogadores adversários. Segundo fontes de quatro hospitais da cidade de Port Said, o número de mortos já alcançou a marca de 73.
Mais cedo, o secretário-geral do Ministério da Saúde egípcio, Hisham Shiha, havia dito que pelo menos 25 pessoas acabaram mortas e outras centenas foram feridas. Segundo pessoas nos hospitais, a maioria das mortes aconteceu por esfaqueamento e a maioria dos mortos era composta por seguranças.
“Todos os jogadores foram brutalmente agredidos. Ficamos presos no vestiário, e o nosso técnico não está conosco agora”, disse o lateral-direito do Al Ahly, Ahmed Fathi em entrevista por telefone ao portal local Ahram Online.
Os feridos estão sendo ainda encaminhados aos hospitais da cidade de Port Said. Um brasileiro estava na partida. Fábio Júnior, revelado pelo Campinense e com passagens Inter, Flamengo e Vasco, abriu o placar para o Al Ahly.
Fontes no Egito dizem que vários jogos de futebol no país têm descambado para a violência após a revolução no país, no ano passado. “Neste vácuo de segurança que surgiu após a revolução, as forças policiais basicamente sumiram das ruas”, disse Rawya Rageh, repórter da Al Jazeera.
Torcedores do Al-Masry e do Al-Ahly têm um histórico de confusão entre si e, nos últimos anos, acabaram causando brigas. Astro do Al-Ahly e da seleção egípcia Mohamed Aboutrika atacou os acontecimentos. “Isso não é futebol. Isso é uma guerra, e as pessoas estão morrendo na nossa frente. Não houve nenhum movimento para impedir isso, nenhuma segurança e nenhuma ambulância. É uma situação horrível e este dia nunca poderá ser esquecido”, disse.
Após a tragédia, a Federação de Futebol do Egito suspendeu o campeonato nacional do país por prazo indeterminado. Ao mesmo tempo do duelo entre Al Masry e Al Asly, Zamalek e Ismaily SC jogavam no Cairo, e a partida foi suspensa no intervalo por causa dos problemas em Port Said.
(ESPN)
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Um em cada cinco municípios brasileiros já aderiu ao Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab). Até o momento, 1.327 municípios já fizeram a adesão ao programa, com oferta de 3,7 mil vagas para médicos (2 mil), enfermeiros (1 mil) e cirurgiões dentistas (700).
No Ceará, são 119 municípios que oferecem emprego para profissionais de saúde. A vagas são para as pessoas que estejam interessadas em atuar nas equipes de saúde da família e outras estratégias atenção básica. Os municípios interessados têm até dia 7 de fevereiro para fazer sua adesão e os profissionais de saúde até o dia 12, segundo edital publicado nesta terça-feira (31) no Diário Oficial da União prorrogando o prazo.
Além do benefício de contar com profissional por 40 horas semanais, os municípios também receberão o incentivo para a implantação e manutenção do Telessaúde, que permitirá às instituições de ensino superior vinculadas ao Provab dar suporte às atuações dos profissionais. Os municípios serão responsáveis pela contratação e remuneração dos profissionais, bem como pelo custeio de moradias quando houver necessidade.
“O Provab é mais um dos programas do Ministério da Saúde que visa reduzir as desigualdades regionais existentes em nosso país no que diz respeito ao acesso à saúde. Além disso, o programa oferece aos profissionais participantes a oportunidade de conhecer diferentes realidades e de exercer a profissão onde a população mais necessita, fortalecendo a dimensão da relevância social de sua atuação”, analisa o ministro Alexandre Padilha.
Duas fases
O processo seletivo está dividido em duas fases: a fase de habilitação e a fase de seleção. A fase de habilitação vai até dia 12 de fevereiro, e as inscrições devem ser efetuadas pela internet, por meio deste link. Poderão se inscrever médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas que tenham concluído a graduação, e possuam registro profissional junto ao respectivo conselho de classe à época do início das atividades profissionais. Os candidatos deverão indicar, em ordem de preferência, seis localidades em que preferem atuar.
(Ascom/Ministério da Saúde – MS)
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O ministro das Cidades, Mário Negromonte, comunicou nesta quarta-feira (1º) ao seu grupo político no PP que pedirá demissão do cargo amanhã.
A carta de demissão, segundo Negromonte, será entregue à presidente Dilma Rousseff em uma audiência no Palácio do Planalto. A parlamentares, ele reconheceu não ter mais condições “políticas e pessoais” de ficar no ministério.
A decisão de sair do governo foi informada, por exemplo, numa conversa hoje com os deputados Roberto Brito (PP-BA), Waldir Maranhão (PP-MA) e Vilson Covatti (PP-RS). “Ele está determinado e disposto a fazer isso amanhã. Disse que tomou a decisão por questão de foro íntimo”, disse Covatti.
A situação de Negromonte agravou-se na semana passada após a Folha revelar a participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério.
O episódio culminou com a demissão do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto. Muniz também deve sair.
O líder do partido na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB), é o favorito para assumir o cargo.
Suspeitas
Ainda no ano passado, a pasta de Negromonte virou alvo de suspeitas de irregularidades no processo de mudança do modal de transporte de Cuiabá, uma das sedes da Copa de 2014.
Em Mato Grosso, houve substituição de um parecer técnico favorável ao BRT (ônibus em corredores exclusivos) por outro defendendo o veículo leve sobre trilhos, o que encareceu o projeto, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”.
A mudança teria a participação do então chefe de gabinete de Negromonte, Cássio Peixoto, demitido no último dia 25.
Na época, Negromonte negou as irregularidades no projeto e prometeu instaurar sindicância para apurar se houve alguma ilegalidade.
Pressionado, chorou em evento na Bahia, sua base política, e admitiu que poderia deixar o cargo sua permanência causasse desconforto à presidente Dilma Rousseff.
(Folha)
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