Elize Matsunaga é transferida para "Presídio de Caras"
Local é conhecido por receber condenados e acusados de crimes de grande repercussão. Elize foi transferida depois de ter sido transformada em ré pelo juiz do 5º Tribunal do Júri. Prisão passou de temporária para preventiva
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Elize Matsunaga, 30, foi transferida ontem da Cadeia Pública de Itapevi, na Grande São Paulo, onde estava desde a noite do último dia 5, para o Complexo Penitenciário de Tremembé, que fica a 138 km de São Paulo.
Por abrigar condenados e acusados de crimes de grande repercussão, o complexo de Tremembé é conhecido como “Presídio de Caras”, uma referência à revista de celebridades “Caras”.
Na última terça, o juiz Adilson Paukoski Simoni, do 5º Tribunal do Júri da capital, transformou Elize em ré no processo criminal no qual é acusada pela Polícia Civil e pela promotoria de ter matado e esquartejado o marido, o executivo Marcos Matsunaga, 41.
Ao transformar Elize em ré, o magistrado também transformou a prisão temporária dela (que terminaria hoje) em preventiva (até possível julgamento). Por isso, Elize foi levada para a penitenciária no interior paulista.
Calça cáqui
Como regra para qualquer pessoa que dê entrada em uma das 149 prisões do Estado de São Paulo, Elize ficará no chamado regime de prova nos próximos 10 dias, ou seja, nesse período receberá apenas visitas de advogados.
Assim que deu entrada na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, que tem 100 vagas e abriga hoje 154 mulheres, Elize foi obrigada a trocar as roupas que vestia pelo uniforme padrão do sistema prisional paulista: calça cáqui e camiseta branca.
Em Tremembé, Elize, bacharel em Direito e com formação técnica em Enfermagem, será vizinha de presas como a ex-estudante de direito Suzane von Richthofen, condenada a 38 anos de prisão pela morte dos pais, e Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada, Isabella Nardoni, 5. (Das agências de notícias)
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Na Cadeia Pública de Itapevi, Elize ficou em cela isolada, que, segundo policiais, ela comparou com a cobertura onde morava. Ela teria dito que o local era menor do que a cama em que dormiu até o dia 4, quando foi presa.
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