quarta-feira, 30 de maio de 2012

Membros do governo avaliam que atitude de Lula foi 'tiro no pé'
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DE SÃO PAULO

Hoje na FolhaIntegrantes do governo sustentam que o voluntarismo do ex-presidente Lula com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes acabou virando um tiro no pé.
"Quem vai ter coragem de segurar o processo [do mensalão] agora?'', questiona um interlocutor do Planalto.
A informação é do "Painel", editado por Vera Magalhães e publicado na edição desta quarta-feira da Folha (a íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Gilmar Mendes diz ser alvo de 'intrigas' por parte de Lula
Presidente do PT associa Mendes a suposta manobra contra Lula
Procurador vai enviar caso de Lula para primeira instância
Lula diz estar 'indignado' com notícia sobre reunião com ministro
Réus do mensalão já haviam ficado perplexos e furiosos com o que consideram descuido de Lula.
Ontem, declarações de Mendes elevaram o tom de seu confronto com Lula, iniciado no fim de semana com a revelação pela revista "Veja" de um encontro que eles tiveram em abril no escritório do ex-ministro do STF Nelson Jobim.
O ministro afirmou que Lula fomentou intrigas contra ele para constranger o tribunal e tentar "melar" o julgamento previsto para ocorrer neste ano.
Mendes disse que Lula agiu como uma "central de divulgação" de informações sobre sua ligação com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) e o empresário Carlos Cachoeira, acusado de chefiar um esquema de corrupção.
"O objetivo era melar o julgamento do mensalão", afirmou Mendes, ao chegar para uma sessão do STF. "Dizer que o Judiciário está envolvido numa rede de corrupção."
Segundo o ministro, o ex-presidente disse que o julgamento do mensalão deveria ser adiado para depois das eleições deste ano e sugeriu que poderia garantir proteção na CPI que investiga Cachoeira.
Em nota na segunda-feira, Lula se disse "indignado" com a versão de Mendes, que não foi corroborada por Jobim. A assessoria do ex-presidente disse ontem que não se manifestaria sobre as novas declarações de Mendes.
O ministro do STF disse que as pressões para que o julgamento do mensalão seja adiado seguem uma "lógica burra, irresponsável, imbecil" e voltou a defender a realização do julgamento ainda neste semestre. "Nós vamos ficar desmoralizados se não o fizermos", afirmou.
Lula chegou ontem a Brasília e se encontra hoje com a presidente Dilma Rousseff

'Querem melar o mensalão trazendo uma crise ao Judiciário', diz Mendes

Ministro afirma que ex-diretor geral da Polícia Federal estaria por trás de 'armação' contra ele

 
Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira, 29, em entrevista ao Estado, que "querem melar o julgamento do processo do mensalão", e apontou para um ex-diretor geral da Polícia Federal, delegado Paulo Lacerda. "Dizem que (Lacerda) está assessorando o PT. Eu tive uma informação, em 2011, que o Paulo Lacerda queria me pegar".
Ministro do STF se diz vítima de 'futricas divulgadas por estelionatários' - Carlos Humberto/STF
Carlos Humberto/STF
Ministro do STF se diz vítima de 'futricas divulgadas por estelionatários'
Mendes suspeita que Lacerda estaria divulgando "informações distorcidas, informações falsas" sobre sua atuação. O ministro também falou sobre o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no escritório do ex-ministro Nelson Jobim, da Defesa, onde o ex-presidente teria sugerido adiamento do julgamento do processo do mensalão.
Lula teria tentado intimidar o ministro do STF ao insinuar que ele viajou para a Alemanha com despesas bancadas pelo contraventor Carlos Cachoeira. O ex-presidente e o ex-ministro da Defesa negam que o mensalão tenha sido debatido naquele encontro, em 26 de abril.
Estado: Na conversa no escritório de Jobim, o ex-presidente Lula foi taxativo ou falou veladamente?
Ministro Gilmar Mendes: Em relação à CPMI ele foi taxativo e também quando falou da viagem a Berlim. Três ou quatro vezes ele disse: 'Eu tenho o controle da CPMI'. Eu fui me fazendo de desentendido. Percebi o intuito dele quando ele disse: 'Você tem que se preocupar com a CPMI'. Eu disse a ele que não tenho nada com o Demóstenes. 'Vá fundo na CPMI', eu disse a ele. Eu disse que não tenho que ter proteção. Ai ele levou um susto, tanto que fez um movimento corporal mais brusco. Mas em seguida veio com a pergunta. 'E Berlim? E essa história?'
Como o sr. respondeu?
Eu disse a ele: 'Presidente, o senhor está desinformado. Eu vou a Berlim frequentemente. Desde 1979 que vivo indo à Alemanha. Estudei lá, fiz doutorado, fiz mestrado. Vou a Berlim como você vai a São Bernardo do Campo. Contei ao presidente que na viagem a Praga fui recebido pelo embaixador, ex-chefe do cerimonial dele. E em Berlim fui recebido pelo embaixador Everton Vargas, designado por ele (Lula). O almoço (com o embaixador) estava na agenda, ninguém foi fazer turismo oculto.
E sobre o mensalão?
Repassamos vários assuntos, falamos de nomeação de ministros, da PEC da bengala e a falta de interlocução hoje com o STF. Aí ele falou do mensalão. Eu defendi um julgamento eminentemente técnico, fiz uma defesa nesse sentido. Ele falou: 'Não é bom agora porque vai pegar o clima eleitoral.'
Quem puxou o assunto sobre o mensalão?
Ele (Lula).

terça-feira, 29 de maio de 2012

168 municípios cearenses decretam situação de emergência

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DEMÓSTENES CITA DEUS E DIZ QUE HÁ CAMPANHA SISTEMÁTICA CONTRA ELE

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Em depoimento no Conselho de Ética do Senado, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) disse nesta terça-feira (29) que enfrenta o "pior momento" da sua vida por ser vítima de uma "campanha sistemática orquestrada" para prejudicá-lo.
O ex-líder do DEM afirmou que foi investigado injustamente pela Polícia Federal, reiterou que mantém apenas amizade com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e disse que "reencontrou Deus" em meio às acusações.

Demóstenes quer adiar processo no Conselho de Ética
Demóstenes vai dizer que não mentiu em discurso no Senado
Defesa de Demóstenes estuda pedir perícia em áudios da PF
Leitor diz que caso Demóstenes Torres ilustra situação do Brasil
Para leitor, PT não deveria ser ágil só em relação a senador
"Eu só pude chegar aqui hoje porque quero dizer aos senhores que redescobri Deus. Parece um fato pequeno, mas acho que minha atuação era pautada mais pelos homens do que por Deus. Se eu cheguei aqui, foi porque readquiri a fé. Graças a Deus posso estar aqui para conversar com as senhoras e os senhores."

José Cruz/Divulgação/Agência Senado
Demóstenes Torres chega ao Senado acompanhado de seu advogado para depor no Conselho de Ética
Demóstenes Torres chega ao Senado acompanhado de seu advogado para depor no Conselho de Ética

Demóstenes disse que houve "vazamentos programáticos, programados e diferentes" com o objetivo de "enxovalhar" sua reputação. Ao alegar inocência, disse que "muita coisa que foi dita é desmentida pelos próprios autos" do inquérito da PF.
O senador rebateu acusação de que teria adquirido imóvel superior a R$ 1 milhão, o que demonstraria um patrimônio maior que o seu. "Até fevereiro deste ano eu morava na casa da minha enteada. Comprei um apartamento no ano passado no valor de R$ 1,2 milhões, R$ 400 mil pagos pela minha esposa e R$ 800 mil financiados pelo Banco do Brasil. Vou terminar de pagar a última prestação quando eu tiver 80 anos de idade."
O senador disse que foi "vítima da maldade" em diversos momentos e não tinha conhecimento de irregularidades cometidas por Cachoeira.
"Eu não tinha a lanterna na popa, não podia adivinhar o que sei hoje. O que sabia naquele momento é que me relacionava com um empresário que se relacionava com cinco governadores, dezenas de parlamentares, dezenas de outros empresários. Todas as outras pessoas confirmaram: sim, ele tinha vida social, era recebido em todos os lugares."
DEPRESSÃO
O senador disse que, desde o início da crise que envolve seu nome, entrou em depressão e toma remédios para dormir que não fazem efeito. Também relatou aos colegas que quer provar sua inocência perante a sociedade e sua família --ao citar a mulher, filhos, neto e os irmãos.
"Confesso para os senhores que pensei nas piores coisas. Pensei em renunciar ao meu mandato. E o simples fato de eu ter contato com as pessoas que depois, eu pude ver, o tanto que eu fui cruel com os outros."
+ Canais

TASSO CONSIDERA GRAVE SUPOSTA CHANTAGEM DE LULA A GILMAR MENDES


Nesta terça-feira, o presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV), ex-senador Tasso Jereissati, vai puxar debate em Brasília sobre cenário nacional com a bancada federal do PSDB. O mote da conversa deverá incluir a troca de versões entre Lula e o ministro Gilmar Mendes (STF).
A revista Veja informa que Lula teria chantageado o ministro, pois queria adiar o julgamento do Mensalão em troca de proteção a Mendes na CPI do Cachoeira. Lula divulgou nota negando o fato e se diz indignado. O ex-ministro da Justiça, Nelson Jobim, que particpou da conversa, tambem nega o fato. Gilmar Mendes confirma sua versão.
Para Tasso Jereissati, o caso é grave e precisa ser apurado

SECA FAZ GOVERNO DECRETAR ESTADO DE EMERGÊNCIA EM 168 MUNICÍPIOS

O governo do Ceará homologou, nesta segunda-feira (28), decretos de emergência em 168 municípios por conta da seca que atinge o Estado. O número representa 91% dos 184 municípios existentes, maior índice de um Estado do Nordeste. Com os novos decretos já passa de 1.000 o número de cidades em emergência na região por causa da prolongada estiagem.

O decreto foi assinado pelo governador Cid Gomes (PSB), que anunciou algumas providências em relação à estiagem. Os decretos, segundo ele, servem para facilitar a chegada dos recursos federais anunciados. “Assim, vamos agilizar essas ações para que elas cheguem com mais celeridade às pessoas", disse, em pronunciamento. O governo não informou a quantidade de pessoas diretamente afetadas pela estiagem.

O governador se reuniu ontem com prefeitos e as bancadas estadual e federal para avaliar as primeiras medidas emergenciais adotadas pelo Estado. Aos prefeitos, o governador anunciou que o Estado vai pagar uma parcela extra do programa Garantia Safra, no valor de R$ 136, no mês de junho. O abono deve beneficiar 239 mil agricultores, que, pelas regras do governo federal, deveria receber o valor de R$ 680, divididos em cinco parcelas.

Gomes anunciou a ampliação da oferta de água por meio de caminhões-pipa, que deve ter um investimento federal de R$ 7,5 milhões. Hoje, o Exército mantém a operação Pipa, com 469 carros que devem atender 79 municípios. Também foram anunciadas a construção de cisternas, recuperação de poços artesianos e instalação e perfuração de poços profundos.

Outras informações sobre o Bolsa Estiagem, crédito especial para o agricultor e programa de suporte alimentar para os animais, todos do Governo Federal, foram repassadas aos prefeitos, para que disseminem os detalhes dos programas com os produtores.

Decretos
 

Com os novos decretos cearense subiu para 1.016 o número de municípios em situação de emergência pela seca no Nordeste, o que representa 56% dos 1.794 municípios nordestinos.

O Estado com mais pessoas afetadas é a Bahia, onde 2,3 milhões de pessoas sofrem com a prolongada estiagem. O número de decretos de situação de emergência chega a 244 e, segundo a Defesa Civil Estadual, ainda há municípios do semiárido que não encaminharam documentação, mas ainda podem entregar os decretos.

Em Pernambuco, onde 108 municípios decretaram emergência, mais de um milhão de pessoas são atingidas pela falta de água. Na Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte –outros três Estados que têm mais de 100 decretos reconhecidos-- estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas estejam sendo diretamente afetadas pela seca. Alagoas, Sergipe e Maranhão também apresentam problemas por conta da falta de chuvas.

Estiagem prolongada
 

Segundo moradores, a seca deste ano seria uma das maiores da história. Contudo, o meteorologista e coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Humberto Barbosa, disse que a mensuração exata do tamanho da seca não é possível de ser realizada.

Para Barbosa, há uma série de fatores e dados que têm de ser levados em conta. Além disso, a estiagem registrada este ano ainda não teve seu ciclo encerrado, informou o meteorologista. Governos estaduais citam que é a pior estiagem em ao menos 30 anos.

Um documento enviado nesta terça-feira (22) aos governadores e à presidente Dilma Rousseff, elaborado pela ASA (Associação do Semiárido) --que reúne cerca de 750 entidades do sertão nordestino--, diz que o momento enfrentado pelo Nordeste é “extremamente grave” e que a estiagem deverá se prolongar até 2013.

“Desde o ano passado não chove o suficiente para acumular água nas cisternas para consumo da família e para a produção. O quadro atual é grave! Há que se priorizar o socorro imediato às famílias que estão sem água, mas há a mesma urgência em investir em ações estruturantes para que essas famílias possam enfrentar os períodos de longa estiagem, cíclicos e previsíveis, sem passar fome ou sede”, alega a ASA, cobrando ações de convivência do sertanejo com a estiagem e políticas públicas que minimizem os tradicionais ganhos da “indústria da seca”.

Fonte: UOL

PREFEITO DE AURORA TEM ADMINISTRAÇÃO APROVADA POR 84,8 % DA POPULAÇÃO

O Prefeito municipal de Aurora, na região do cariri cearense, Adailton Macedo, tem sua administração aprovada ( conceitos bom e ótimo ) por 84,8 % da população aurorense, o que o deixa em condições confortabilíssimas para buscar um novo mandato nas eleições de outubro próximo.
Na mesma pesquisa realizada o governador do estado  do Ceará, Cid Gomes, tem seu governo aprovado por 91% dos moradores de Aurora, enquanto a presidenta Dilma Roussef lidera com seu governo tendo a aprovação de 97% da população de Aurora.
Com seus 84,8 por cento de aprovação de sua administração o prefeito Adailton Macedo disse que isso só o incentiva a continuar trabalhando em prol do bem estar do povo de Aurora, e é o que está fazendo porque, segundo ele, o povo que o elegeu merece respeito e consideração.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


Ganso vai operar o joelho e deve parar por até um mês

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BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC
SPFW 2012Atualizado às 17h41.
Paulo Henrique Ganso voltou a sentir dores no joelho direito e será submetido a uma cirurgia na sexta-feira, um dia após o jogo decisivo contra o Vélez Sarsfield. Mas, mesmo com dores, o meia está confirmado para a partida de amanhã --ele sofrerá infiltração na região.
Jorge Araújo - 17.mai.12/Associated Press
O meia Paulo Henrique Ganso em jogo do Santos
O meia Paulo Henrique Ganso em jogo do Santos
Folha apurou que a artroscopia servirá para retirar resíduos das outras operações a que o meia foi submetido. A informação foi confirmada pelo estafe do jogador.
Ganso, portanto, ficará de fora dos amistosos da seleção (ele foi cortado no final da tarde por Mano Menezes). Jogar as semifinais da Libertadores, caso o Santos passe de fase, ainda é uma certeza.
O período de recuperação para esta cirurgia é de três a quatro semanas.
Também na tarde desta quarta, o Santos confirmou a operação. "O atleta se queixou de incômodos e foi constatada uma sinovite, que vem sendo tratada de maneira conservadora. Porém, este tratamento chegou ao limite e a melhor forma de agora é a artroscopia. Com isso, PH Ganso não poderá servir à seleção e tem boas chances de voltar a jogar na semifinal da Libertadores, se o Santos passar pelo Velez", disse o médico do Santos, Rodrigo Zogaib.
"Eram dores que estavam atrapalhando meu desempenho nos jogos e nos treinos. Visando as semifinais da Copa Libertadores e a Olimpíada, decidi parar agora, para que possa estar 100% para estes desafios tão importantes para minha carreira, para o Santos e para a seleção brasileira", disse Ganso, através do site do clube.
O Santos enfrentará o Vélez às 20h, na Vila Belmiro. Como perdeu o jogo de ida, em Buenos Aires, por 1 a 0, a equipe paulista terá que ganhar por dois gols de diferença. para avançar à semifinal da Libertadores.
Ricardo Nogueira-22.abr.2012/Folhapress
O meia Paulo Henrique Ganso cobra um escanteio na partida contra o Mogi Mirim, na Vila Belmiro
O meia Paulo Henrique Ganso cobra um escanteio na partida contra o Mogi Mirim, na Vila Belmiro
HISTÓRICO DE LESÕES
Apesar de jovem, Ganso, 22, já teve três lesões sérias como profissional antes da atual.
25/08/2010 - Ganso rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no duelo contra o Grêmio pelo Brasileiro. Foi operado dia 28 de agosto no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Voltou após 199 dias e ajudou na vitória sobre o Botafogo-SP por 2 a 1.
08/05/2011 - Ganso sentiu dores musculares na coxa direita no primeiro jogo da final do Paulista-2011 contra o Corinthians. Voltou após 45 dias, em 22 de junho, no segundo jogo da final da Libertadores-2011, contra o Peñarol, do Uruguai.
05/09/2011 - Ganso se machucou logo aos 9min do amistoso entre Brasil e Gana, em Londres. Teve uma lesão na coxa esquerda. Ficou dois meses sem jogar e voltou na vitória sobre o Vasco por 2 a 0, pelo Brasileiro, dia 6 de novembro.

Reage Araraquara entrega 12 mil assinaturas contra aumento de vereadores

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JOÃO ALBERTO PEDRINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE ARARAQUARA
Amarrado a uma fita vermelha, um rolo de papéis contendo 11.999 assinaturas foi entregue na tarde desta terça-feira (22) na Câmara de Araraquara (273 km de São Paulo) pelo grupo Reage Araraquara.
O documento faz duas reivindicações: pede que se mantenham as atuais 13 vagas e o mesmo salário pago hoje aos vereadores.
Edson Silva/Folhapress
Integrante do movimento Reage Araraquara entrega para o presidente da Câmara documento com 12 mil assinaturas
Integrante do movimento Reage Araraquara entrega para o presidente da Câmara documento com 12 mil assinaturas
Os parlamentares aprovaram, no mês passado, um reajuste de 60% nos vencimentos --que passa de R$ 5.000 para R$ 8.000. Em agosto de 2011, aprovaram a elevação de 13 para 18 vereadores.
O presidente da Casa, Aluisio Braz (PMDB), o Boi, disse que a cidade vive novo momento político e que, se os vereadores acharem que algo deve mudar, a alteração pode ocorrer, "sem problemas".

DR.FERNANDO X CLOVIM: UMA GUERRA SILENCIOSA

Tomando por base as pesquisas de intenções de votos até aqui realizadas e em que Dr.Fernando Lima Lopes sempre liderou com uma vantagem bem considerável sobre os demais,a sucessão municipal de Baturité tem um capítulo à parte, qual seja a guerra silenciosa que está sendo travada nos bastidores. De um lado Dr. Fernando Lima Lopes, do outro Clóvis Amora Vasconcelos num verdadeiro combate cujo final vai apontar quem tem maior capacidade de transferir votos, já que ambos estão fora das disputas eleitorais de outubro próximo.
Por enquanto a pré candidatura que receberá as  bençãos do Dr.Fernando ainda está em fase de gestação, uma vez que o seu grupo conta com vários nomes que se acham em condições de ir para o campo de batalha urnística e se tornar prefeito da mais importante cidade do maciço de Baturité,como Francisco Altran, do PMDB, Bosco Cigano,do PSB, Dra. Cristiane,do PT, Rabelinho,do PDT e Renaldo Braga, do PSDB.Um deles será o candidato de consenso de todo o grupo e todos os integrantes deste mesmo grupo o apoiarão, pelo menos é o que apregoam. Pelo lado situacionista a prefeita Silvana Vasconcelos,em que pese ter a mais alta rejeição de toda a história política de Baturité vai buscar seu segundo mandato porque assim quer o seu marido e tutor político, Clóvis Amora Vasconcelos. O radialista Vieira Neto e o vereador Ivo Júnior insistem com suas pré candidaturas, respectivamente pelo PRTB e PTB.Dr. Ivo, pelo PCdoB está sendo paquerado para ser o vice na chapa da prefeita Silvana Vasconcelos. Assis Arruda, pré candidato do PRB foi procurado para compor no grupo do Dr. Fernando, mas a proposta feita não lhe agradou e, portanto o ex-diretor do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste mantém sua pré candidatura ao lado de Ivo do mercantil, seu vice.Segundo a mais recente pesquisa realizada os campeões de rejeição são a prefeita Silvana e o vice-prefeito Renaldo Braga. 

terça-feira, 22 de maio de 2012


Bancos são responsáveis por cheques sem fundos, decide TJ-SC

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GIOVANA PERINE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE FLORIANÓPOLIS
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina decidiu que bancos devem cobrir cheques sem fundos emitidos por seus correntistas. Cabe recurso da decisão aos tribunais superiores.
A decisão do desembargador Fernando Carioni diz respeito a ações movidas por dois comerciantes das cidades de Laguna (sul de Santa Catarina) e de Guaramirim (norte do Estado).
Segundo Carioni, a decisão não garante que outras ações sejam decididas da mesma forma. "Para se criar jurisprudência é necessário que haja repetição de decisões no mesmo sentido, tanto por tribunais estaduais como por tribunais superiores."
Nos casos em Santa Catarina, os correntistas receberam cheques sem fundos como pagamento por produtos e serviços. Para reaver o dinheiro, entraram com ações contra os bancos que emitiram os cheques.
As ações foram julgadas improcedentes em primeira instância, mas os comerciantes apelaram ao Tribunal de Justiça.
Na decisão dos recursos, o desembargador afirmou que "a partir do momento que o banco fornece o talonário de cheques ao correntista sem suficiência de saldo mínimo em conta corrente, descumpre uma obrigação imposta por lei, que, gerando um prejuízo a outrem, faz nascer a responsabilidade civil para reparar o dano decorrente de sua atividade".
Segundo Carioni, o julgamento foi baseado em normas do Código de Defesa do Consumidor, pois existe uma relação de consumo entre as partes.
O desembargador afirma ainda que "não há nenhuma dúvida de que a devolução de cheques sem fundos decorre da falha da prestação do serviço das instituições financeiras, pois os correntistas só podem fazer uso desse crédito depois de autorizados por seu banco".
A decisão, contudo, reconhece o direito das instituições financeiras de ingressarem com ações contra os correntistas para recuperar os valores.
Nas ações, os dois bancos --Banco do Brasil e Bradesco-- disseram ter exigido dos clientes todos os documentos determinados por lei e que a responsabilidade pelos cheques sem fundos é dos correntistas.

Justiça nega pedido de liberdade de Carlinhos Cachoeira

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DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
Atualizado às 18h22.
Por três votos a um, a Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou pedido de liberdade feito pela defesa de Carlos Augusto Ramos, acusado de corrupção e de comandar um esquema de jogo ilegal.
Carlinhos Cachoeira está preso preventivamente desde 29 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal.
Evaristo Sá/France Presse
Empresário Carlinhos Cachoeira em audiência na CPI que investiga suas relações com empreiteiras e políticos
Empresário Carlinhos Cachoeira em audiência na CPI que investiga suas relações com empreiteiras e políticos
A decisão do STJ foi tomada no mesmo dia que o empresário foi à audiência na CPI criada para investigar suas relações com empresários e políticos. Seguindo os conselhos de seu advogado, o empresário não respondeu às perguntas dos parlamentares.
O julgamento sobre o pedido foi iniciado na semana passada, quando três ministros votaram contra a soltura de Cachoeira. A ministra Laurita Vaz se declarou suspeita para o caso.
O desembargador convocado Adílson Macabu interrompeu a análise com um pedido de vista.
Ele discordou dos colegas e votou pela libertação de Cachoeira, com algumas condições, como a entrega de passaportes e o comparecimento periódico à Justiça. Foi voto vencido.
Macabu justificou seu voto usando o princípio da isonomia, já que outros acusados na Operação Monte Carlo estão soltos. Também disse que o fato de Cachoeira ser solto não significa um risco às investigações ou à ordem social. "Um tratamento diferenciado não pode ser agasalhado pela ordem jurídica", disse o magistrado.
Ele chegou a comparar com o caso do mensalão, lembrando que o procurador-geral da República aponta a existência de uma "sofisticada organização criminosa", mas que é "inquestionável que todos os denunciados permanecem em liberdade até hoje, decorridos cerca de sete anos daqueles fatos".
Também comparou com a situação de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), outro que não está preso.
Nete pedido, a Procuradoria Geral da República havia defendido em parecer a manutenção da prisão do empresário.
O pedido de liberdade também foi negado pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região (Brasília).

Não vejo pressa no mensalão', diz Thomaz Bastos

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FERNANDO MELLO
DE BRASÍLIA
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos afirmou nesta terça-feira (22) não ver pressa para o julgamento do mensalão.
Thomaz Bastos advoga no caso para José Roberto Salgado, diretor do Banco Rural. "Eu não vejo pressa. Por que vamos fazer correndo esse julgamento, quando tem tantos outros que não se fazem?", afirmou o advogado.
"É um argumento importante. Não estamos querendo demorar nem atrasar o julgamento. Só estamos querendo viabilizar o direito de defesa."
O ex-ministro, que também é advogado de Carlinhos Cachoeira, disse que o julgamento deve ser feito "dentro de um ritmo de normalidade", contrário à ideia de fazer sessões todos os dias da semana.
"Acho que duas sessões por semana seria ótimo. Outra coisa que não pode é colocar os advogados falando de enfiada. Colocar cinco advogados falando um atrás do outro, ninguém aguenta", afirmou.
"Acho que tem que julgar, mas julgar dentro do normal. Tem o outro mensalão, assim chamado, do PSDB mineiro. Está indo mais devagar", argumentou Bastos, em referência à ação penal em que o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é réu.
Sergio Lima/Folhapress
Márcio Thomaz Bastos ao lado de Carlinhos Cachoeira durante audiência no Congresso nesta terça-feira
Márcio Thomaz Bastos (à dir.) ao lado de Carlinhos Cachoeira durante audiência no Congresso nesta terça-feira

Barbosa propõe três sessões semanais para julgar mensalão

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FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
O julgamento do mensalão acontecerá durante as tardes de segundas, quartas e quintas e deve levar um mês para ser julgado. A proposta dos três dias foi feita na noite desta terça-feira pelo relator da ação, ministro Joaquim Barbosa.
O Supremo se reuniu nesta terça-feira, em sessão administrativa extraordinária para discutir, entre outros pontos, a formatação desse julgamento, por se tratar de um caso que envolve 38 réus. Após a reunião, o presidente do tribunal, Carlos Ayres Britto, chegou a dizer que está "praticamente batido o martelo" em relação à proposta de Joaquim Barbosa.
O início da análise do mensalão ainda não tem data para acontecer. Para que isso aconteça, ainda é necessário que o ministro Ricardo Lewandowski libere sua revisão sobre o caso.
Ayres Britto chegou a enviar aos colegas ontem três propostas de realização do julgamento. Na mais rápida delas, o julgamento dura três semanas e tem sessões durante o dia todo em todos os dias da semana. Na mais demorada, ocupa quatro dias da semana e acontece durante seis semanas, segundo os cálculos do presidente.
No ofício encaminhado aos colegas, Ayres Britto estabeleceu o dia 4 de junho para o início do julgamento, o que gerou certa confusão. Durante a reunião, a colega Cármen Lúcia chegou a questioná-lo se aquele dia estaria, de fato, estabelecido.
Ele, então, explicou que se tratava apenas de uma simulação. "O ministro Ricardo Lewandowski está sendo respeitado em sua consciência e na sua autonomia de vontade", afirmou o presidente do STF, no final do encontro.
Pouco antes da sessão começar, quando apenas quatro dos 11 ministros ainda estavam presentes no gabinete do presidente --local onde a reunião ocorreu--, o relator Joaquim Barbosa afirmou aos colegas que não teria condições, por conta de seu problema nas costas, de realizar sessões todos os dias, do início da manhã ao início da noite.
"Pela dimensão do caso, esse julgamento será extremamente cansativo", afirmou o relator.
Barbosa ainda lembrou que o STF não pode deixar de realizar as sessões de turma, que ocorrem nas terças-feiras, e que os ministros devem ter um dia para organizar o gabinete e cuidar dos outros processos.
Durante a sessão, o relator apresentou sua sugestão: sessões durante as tardes de segundas, quartas e quintas. O ministro chegou a adiantar que seu voto ultrapassa 1.000 páginas e afirmou que pretende organizá-lo em blocos, da mesma maneira como fez quando o STF recebeu a denúncia.
Naquela ocasião, o tribunal separou o caso por núcleos, indicando os personagens das áreas política, financeira e publicitária do esquema.
A discussão, porém, teve de ser interrompida por conta da sessão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), marcada para 19 horas, que conta com a presença de três ministros do Supremo.
Os ministros voltarão a debater o tema na próxima semana, em nova reunião administrativa.