O governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), aceitou ontem o convite para ser ministro da Educação. Ele esteve no Palácio do Planalto para conversar com a presidente Dilma Rousseff, mas ela já tinha viajado à Argentina. Cid desistiu de assumir um posto de consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington. Trazer o cearense para a Esplanada era um desejo antigo da presidente Dilma. O Programa Alfabetização na Idade Certa, do governo federal, foi inspirado em projeto semelhante implantado pelo governo do Ceará durante a gestão do futuro ministro da Educação.
Cid, hoje filiado ao Pros, teve um papel preponderante na reeleição da presidente Dilma Rousseff. Além de ter se desfiliado do PSB por discordar da candidatura do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos — morto em um acidente aéreo em agosto —, ao Palácio do Planalto, também assegurou a eleição de um petista, Camilo Santana, para sucedê-lo no governo estadual.
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Com isso, o petista Henrique Paim voltará a ser secretário executivo do MEC. A ida de Cid para a Esplanada poderá provocar mudanças em outra pasta, a Integração Nacional. O ministério atualmente é comandado por um afilhado dos irmãos Cid e Ciro Gomes, Francisco Teixeira. O PMDB está de olho na pasta, e os postulantes são o senador Eunício Oliveira (CE) — adversário político dos irmãos Gomes — e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
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