Em visita técnica à creche Betty Lafer, na região central de São Paulo, a candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva, reiterou seu compromisso com a educação em tempo integral, uma de suas principais propostas para a educação.
A instituição, que recebe recursos de convênios públicos municipais, de doações e parcerias, é considerada uma “creche-modelo”: acolhe 200 crianças, entre 2 e 5 anos, das 7h30 às 17h, que participam de atividades pedagógicas e recreativas. Também recebem atendimento nutricional e seis refeições diárias, enquanto os pais trabalham. “Essa é uma experiência que deu certo e que pode ser transformada em política pública”, comentou Marina. “Reforço nosso compromisso em investir 10% (da receita bruta da União) e recursos do pré-sal na educação, para que crianças e adolescentes possam ser atendidos da forma certa, com acompanhamento vigoroso do ponto de vista pedagógico e psicológico”.
Durante a visita, Marina conversou com representantes da entidade e conheceu o trabalho desenvolvido na instituição. Em seguida, circulou pelos ambientes da creche e passou pelas salas de aula, quando conversou e brincou com as crianças.
Após o encontro, em entrevista à imprensa, a presidenciável criticou o atual governo na gestão da educação. Lembrou que, nas últimas eleições, em 2010, foi estipulado o número de creches que seriam instaladas no Brasil não foi atingido. “O governo atual prometeu construir 6 mil creches, mas só fez 400, e 700 estão em andamento. É uma diferença muito grande”, comentou. “Vamos ampliar e antecipar as metas de implantação da educação integral e do ensino em tempo integral”, ressaltou.
Questionada sobre as últimas denúncias de corrupção na Petrobras – nas quais um ex-diretor delatou nomes de deputados, senadores, governadores e ministros como beneficiários de um esquema de propinas envolvendo a empresa –, Marina voltou a pedir uma ampla investigação, antes de apontar responsáveis. “Eu confio no trabalho da Polícia Federal. É preciso investigar com rigor e punir os culpados”, disse.
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