IPI menor dos carros é estendido; benefício será retirado gradualmente

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira que as desonerações de IPI concedidas para estimular o consumo de carros, eletrodomésticos de linha branca e móveis vão ser, na maioria dos casos, gradualmente retiradas no próximo ano.
Conforme a Folha antecipou, os descontos serão retirado em etapas, ao longo do primeiro semestre. Em julho, a maioria das alíquotas de IPI volta ao normal.
No caso de carros de 1.000 cilindradas, por exemplo, a alíquota de IPI sobe de zero para 2% em janeiro e depois para 3,5% em abril. Em julho, ela volta a ser de 7%. A redução do IPI estava prevista para acabar em 31 de dezembro.
A principal exceção é o segmento de caminhões, cuja alíquota do impostos ficará zerada permanentemente. No caso da máquina de lavar, também não haverá mudança, e o IPI continuará em 10%. O ministro disse que ainda será avaliado se haverá aumento no segundo semestre.
O imposto que incide sobre o papel de parede também continua reduzido no primeiro semestre.
Segundo Mantega, o governo decidiu retirar gradualmente os estímulos porque "já houve uma recuperação do mercado".