Com o voto minerva do presidente Valdomiro Távora, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) absolveu no início da noite desta terça-feira (4) o secretário das Cidades, Camilo Santana, de qualquer responsabilidade sobre o escândalo dos banheiros. Outro que teve as contas aprovadas, mas com multa no valor de R$ 3 mil, foi o ex-secretário Joaquim Cartaxo.
Em uma sessão tensa, os conselheiros incluíram o Conselho Fiscal entre os responsáveis pelo desvio de verbas para a construção de banheiros populares. Parentes do ex-presidente do TCE, Teodorico Menezes, compõem o conselho.
“Foi uma luta a inclusão do Conselho Fiscal. Infelizmente, não foi possível responsabilizarmos também os dois secretários (Camilo e Cartaxo), pois o Tribunal entendeu que eles não haviam sido nomeados quando o Jurandir (Santiago, então secretário-adjunto de Cidades) liberou os recursos”, comentou para o Blog a conselheira Soraia Victor.
Os responsáveis pelo desvio dos recursos terão que devolver cerca de R$ 400 mil aos cofres públicos, além de multa no montante de R$ 1,2 milhão.
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