quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

RODRIGO JANOT PEDDE AO STF AFASTAMENTO DE EDUARDO CUNHA DO CARGO DE DEPUTADO FEDERAL

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou na tarde desta quarta-feira (16) aoSupremo Tribunal Federal (STF) um pedido de afastamento cautelar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de deputado federal e de presidente da Câmara. Para a PGR, a saída é necessária para preservar as investigações contra o parlamentar.
A Procuradoria destacou ao STF que os documentos apreendidos nesta terça-feira (15) nas buscas realizadas pela Operação Lava Jato nas casas e nos escritórios do parlamentar do Rio reforçaram as provas que já haviam sido reunidas pelos procuradores da República.
O pedido foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator do processo da Lava Jato no Supremo. A Zavascki, caberá acolher, rejeitar ou passar a decisão para o plenário da corte. Por se tratar de presidente de um poder, o pedido de Cunha não pode ser analisado por uma das turmas do STF.

O último dia de trabalho do Supremo neste ano é na próxima sexta (18). A a partir de sábado (19), a corte, então, entrará em recesso. Se não houver decisão até sexta, o STF só decidirá sobre Cunha no ano que vem.

Em entrevista coletiva concedida na Câmara após a divulgação do pedido de afastamento, Eduardo Cunha afirmou que ação da PGR é uma "cortina de fumaça" e que o procurador-geral da República tenta "tirar o foco" do julgamento do rito de impeachment na Suprema Corte.
A iniciativa de Janot tem como objetivo assegurar a continuidade das investigações criminais contra Eduardo Cunha e a instrução dos processos. Para o chefe do Ministério Público, é preciso evitar que o peedemebista use o cargo para "destruir provas, pressionar testemunhas, intimidar vítimas ou, de obstruir as investigações de qualquer
modo".
Em nota, a assessoria da PGR esclareceu que o afastamento do peemedebista do Legislativo é necessário para garantir a ordem pública, a regularidade de procedimentos contra ele no STF, mas também a normalidade das investigações no Conselho de Ética, onde Cunha é alvo de processo por quebra de decoro parlamentar.
Rodrigo Janot ressaltou no pedido enviado à Suprema Corte que Cunha pode vir a perder o mandato, por via judicial ou política, tanto por ele ser suspeito de ter cometido corrupção e lavagem de dinheiro, quanto por ter mantido dinheiro no exterior sem declarar à Receita.
"Graves fatos, concretos e recentes, impõem o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados, visto que vem utilizando essa relevante função em benefício próprio e de seu grupo criminoso com a finalidade de obstruir e tumultuar as investigações criminais existentes contra si", afirma Janot no pedido.
Motivos
O procurador listou 11 fatos que, segundo ele, comprovam que o presidente da Câmara usa seu mandato de deputado e o comando da Casa para constranger e intimidar parlamentares, réus colaboradores, advogados e agentes públicos.

Entre os fatos, Janot faz referência a requerimentos supostamente ordenados pelo deputado para fiscalizar a empresa Mitsui, que teriam por objetivo pressionar o empresário Julio Camargo a retomar pagamento de propina a ele. Cunha já negou estar por trás dos pedidos.

A PGR também aponta o mesmo tipo de procedimento para pressionar o grupo Schahin, cujos sócios já admitiram pagamento de propina a partir de desvios da Petrobras. Os requerimentos foram assinados por aliados do deputado, registra a PGR.

Além disso, Janot também menciona a convocação, pela CPI da Petrobras, da advogada
Beatriz Catta Preta, que defendia e negociava delações na Lava Jato. Para a PGR, Cunha "valeu-se de seus aliados para constranger e intimidar quem ousou contrariar seus interesses". Ao Jornal Nacional, a advogada declarou que se sentia intimidada e constrangida na sua atuação, o que a levou a deixar a profissão.

Outro motivo é a contratação da empresa Kroll, que realiza investigação financeira, para auxiliar os trabalhos da CPI. Para a PGR, o objetivo não foi apurar crimes contra a Petrobras, mas descobrir algo que pudesse comprometer as colaborações com a Operação Lava Jato.
O quinto motivo alegado foi a convocação, também pela CPI, de sócios do grupo Schahin e do doleiro Alberto Youssef, colaborador das investigações, com quebra de sigilos fiscal, telefônico e telemático de seus familiares.
Dinheiro do FGTS
Dois delatores da operação Lava-Jato ouvidos pela Procuradoria Geral da República prestaram depoimento na semana passada e disseram que o presidente da Câmara cobrava propina para a liberação de dinheiro do FGTS, de um fundo destinado a empresas.
Os delatores contaram que montaram uma rede de contas bancárias na Suíça e em Israel para receber o dinheiro. As informações foram publicadas nesta quarta-feira pela revista "Época".
Segundo a procuradoria, nesse esquema era fundamental a participação de Fábio Cleto, ex-vice presidente da Caixa. O G1 não conseguiu contato com Cleto.
A revista trouxe o seguinte trecho: “O procurador-geral da república indica que elementos supervenientes corroboram o envolvimento de Fábio Ferreira Cleto no suposto pagamento de propina para Eduardo Cunha justamente para liberação de verbas do FI-FGTS.”
A Procuradoria Geral da República afirma que já conseguiu identificar o pagamento de R$ 52 milhões em propina divididas ao longo de 36 depósitos que foram feitos até setembro de 2014, quando a Lava Jato já tinha seis meses.
Nos documentos divulgados, a revista mostra que um dos delatores manda uma mensagem para outro falando o seguinte: “questionado sobre e-mail datado de 26 de abril de 2012, em que o depoente informa à pessoa cujo nome de usuário é Rico, sobre o envio 'do nosso amigo' de um livro de 181 páginas sobre túneis 'suissos', e que seria conveniente confirmar se recebeu o livro e se gostou das fotos”.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

RENAN CALHEIROS ACUSA VICE MICHEL TEMER PELA DIVISÃO DO PMDB

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), responsabilizou o vice-presidente da Republica, Michel Temer, pela divisão no partido. Temer, que também é presidente do PMDB, articulou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), uma reunião da Executiva Nacional, que aprovou hoje (16) uma resolução estabelecendo que novas filiações de deputados federais e senadores sejam possíveis somente após o aval da Executiva do partido. 
“Não quero analisar quem tem força ou quem não tem no PMDB. Só quero lembrar da responsabilidade do presidente do partido. É ao presidente do partido que cabe construir a unidade partidária. Não é difícil isso. A quem serve a divisão do PMDB? Dividir o PMDB para quê? O papel do presidente do PMDB é construir a união dessas forças todas, desses setores todos. O presidente tem responsabilidade nessa divisão”, criticou Renan.
Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, fala à imprensa antes do inicio da sessão do Congresso Nacional (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Para Renan Calheiros, barrar deputados é resgatar o chamado “centralismo democrático”Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
De acordo com o presidente do Senado, com a medida Temer, que não participou da reunião desta manhã, está resgatando o chamado “centralismo democrático” para barrar deputados.
“A partir do momento em que uma Executiva estabelece que só pode entrar quem o colegiado quiser, está barrando o crescimento do próprio PMDB em beneficio de alguém. Não sei em beneficio de quem”, afirmou.
Ainda em tom de crítica ao vice-presidente da República, Renan disse que a maior crítica à carta em que Michel Temer se queixou da presidenta Dilma Rousseff é que, “em nenhum momento, o documento demonstrou preocupação com o Brasil”.
Sobre a época em que Temer assumiu a coordenação política do governo, Renan lembrou ter alertado que o partido não poderia transformar sua participação na distribuição de cargos “em um RH”. Mesmo assim, segundo o senador, “o PMDB só queria saber de cargos e “minimizou durante o tempo em que ocupou a coordenação seu próprio papel”.
No momento das declarações de Renan, o vice-presidente da República participava da cerimônia de cumprimentos aos oficias generais com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília. Ele não havia se manifestado sobre as críticas do presidente do Senado até a publicação da reportagem.

Edição: Armando Cardoso

PMDB DECIDE FAZER TRIAGEM PARA ADMITIR NOVAS FILIAÇÕES

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
A Executiva Nacional do PMDB aprovou hoje (16) uma resolução que obriga que todas as novas filiações partidárias de deputados federais e senadores sejam aprovadas pelo colegiado. O vice-presidente da sigla, senador Valdir Raupp (RO), que presidiu a reunião, negou que o objetivo da medida é barrar articulação do Palácio do Planalto e da bancada peemedebista do Rio de Janeiro de trazer deputados de outros partidos para a sigla na intenção de apoiar a volta do deputado Leonardo Picciani (RJ) para a liderança do aprtido na Câmara.
Picciani é aliado da presidenta Dilma Rousseff e foi substituído por Leonardo Quintão (MG).
Constrangimento
“Não vejo que isso seja para proteção de A ou B, é um filtro. A disputa está entre dois líderes. Se um tem condição de trazer [aliados de outros partidos], outro também tem. O que tem que acabar é essa história de lista, isso tem causado um constrangimento muito grande para os parlamentares que tem que ficar entre uma lista e outra. Quando há duas listas em jogo, isso divide a bancada, acabam tomando partido os senadores e os governadores”, afirmou Raupp.
O senador também minimizou a aprovação da resolução. “O vereador com mandato para entrar no partido precisa passar pelo Diretório municipal, um deputado estadual precisa do consenso da bancada do partido nos estados e também a da Executiva estadual, então foi puxada para a Executiva Nacional essa prática”, explicou. Segundo Raupp, nos casos de deputado federal e senador, a Executiva terá prazo de dez dias para apreciar e aprovar o nome do interessado em ingressar no partido.
Cunha
A ideia da resolução foi articulada pelo presidente do PMDB, Michel Temer, e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), em reunião na segunda-feira (14), ambos não compareceram ao encontro.
Perguntado sobre a força que o presidente da Câmara ainda tem no partido, Raupp desconversou. “O partido precisa desse tempo para compreender todos esses episódios, inteligência para buscar caminhos e coragem para seguir em frente. Acho que o PMDB tem feito isso ao longo de sua história. O PMDB não vai se abalar de maneira nenhuma. Se alguns membros do PMDB estão com problemas, o PMDB é muito grande e vai sobreviver a todas essas intempéries, todas essas turbulências”, disse.
Reação
O ex-líder da legenda na Câmara Leornado Picciani, que foi vencido na votação, reagiu à medida e afirmou que vai questioná-la judicialmente, com apoio de alguns diretórios estaduais. “A rigor ela [ a resolução] não poderia ser feita, porque qualquer mudança no estatuto só pode ser feita na convenção [do partido]. A Executiva não tem autoridade e nem poder estatutário para modificar o estatuto do partido, portanto, criou-se esse mecanismo para dar um contorno de legalidade, mas que certamente não configura legalidade”.
Picciani criticou a influência de Eduardo Cunha no partido. “É lamentável que o PMDB, que sempre teve na sua condução a marca do diálogo, tenha permitido que a truculência e os desmandos que hoje marcam a direção da Câmara dos Deputados tenham vindo para dentro do partido”, disse. O parlamentar também ressaltou que vai trabalhar para a realização de uma nova eleição para líder em fevereiro, quando começa a nova legislatura.
Edição: Carolina Pimentel

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

AÇÕES DA LAVA JATO ATINGEM EM CHEIO TODAS AS LIDERANÇAS DO PMDB

Foram alvos de ação de busca e apreensão dois atuais ministros de Dilma que vinham dando suporte a ela contra o impeachment: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo)
Eduardo Cunha. Foto: Reuters
Eduardo Cunha. Foto: Reuters
A mais recente fase da Operação Lava Jato atingiu em cheio as principais lideranças nacionais do PMDB, partido que está prestes a romper com a presidente Dilma Rousseff. Foram alvos de ação de busca e apreensão dois atuais ministros de Dilma que vinham dando suporte a ela contra o impeachment: Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).
Indicado para o cargo por Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Pansera foi ligado no passado recente ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Em depoimento à Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef chegou a chamar Pansera de “pau mandado” de Cunha. Após se tornar ministro, Pansera passou a defender Dilma.
A residência oficial da Presidência da Câmara, onde mora Cunha, também foi alvo da PF. Depois que fracassou o acordo que tentou fechar com o PT para evitar um processo no Conselho de Ética, ele foi o responsável pela admissibilidade de um pedido de impeachment contra Dilma. Desde julho, quando as investigações contra ele avançaram, passou a dizer que é perseguido pelo governo e se disse “rompido pessoalmente” com a presidente.
Ex-presidente da Câmara, Henrique Alves foi indicado ministro pela bancada do partido e com o apoio do vice Michel Temer. Ontem ele chegou a ter uma audiência com Temer no Palácio do Planalto. Como publicou o Estado no domingo, ele defende publicamente Dilma, mas nos bastidores disse que “fica no cargo até quando Temer quiser”. O vice tem unido forças no PMDB a favor do impeachment.
Até então principal aliado de Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi atingido indiretamente. Houve busca e apreensão na sede do diretório do PMDB de Alagoas, que é comandado pelo senador. Em 2014, a sigla elegeu como governador no Estado Renan Filho.
Outro nome ligado a Renan, segundo as investigações, é do deputado Aníbal Gomez (PMDB-CE), que também sofreu busca em sua residência.
Também alvo da ação, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) integra o grupo pró-Dilma no partido ao lado de Renan. Na maior parte do primeiro mandato dela, Lobão foi ministro de Minas e Energia.

PF CUMPRE MANDADOS NA CASA DE EDUARDO CUNHA E NA CÂMARA FEDERAL

A Polícia Federal faz nesta terça-feira, 15, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma operação de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara Eduardo Cunha, em Brasília, e na casa do parlamentar no Rio. O deputado é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro pela Procuradoria-Geral da República, nas investigações da Operação Lava Jato. A operação da PF tem outros alvos: o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), os senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), os deputados Anibal Gomes (PMDB-CE) e Áureo Lídio (SD-RJ), o prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier (PMDB-RJ), o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Fábio Cleto (aliado de Cunha e exonerado na semana passada pela presidente Dilma), Aldo Guedes – ex-sócio de Eduardo Campos -, Lúcio Bolonha Funaro – delator do Mensalão -, Altair Alves Pinto – emissário de propina de Cunha, segundo os investigadores – e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado foram alvo de busca e apreensão.
A operação Catilinárias cumpre ao todo 53 mandados de busca e apreensão – na Câmara dos Deputados, sede do PMDB em Alagoas, na empresa Estre Ambiental, em endereço relacionado a Wilson Quintela Filho -dono da Estre – na residência dos investigados, endereços funcionais, sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos – expedidos pelo STF, referentes a sete processos instaurados a partir de investigações da Lava Jato. Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zavascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), em São Paulo (15), no Rio (14), no Pará (6), em Pernambuco (4), em Alagoas (2), no Ceará (2) e no Rio Grande do norte (1).
Três carros da Polícia Federal e sete policiais estão na frente da residência oficial de Cunha. O perímetro foi isolado. O celular de Eduardo Cunha foi apreendido.
Catilinárias são uma série de quatro discursos do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina.
Eduardo Cunha foi denunciado pelo Ministério Público Federal em agosto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que acusa Eduardo Cunha de ter recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobrás, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012.
Celso Pansera foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato, como “pau mandado” do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
O deputado Aníbal Gomes é alvo de quatro inquéritos no STF.  O parlamentar é suspeito de ser ‘interlocutor’ do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que teria usado Anibal Gomes como “interlocutor” dos contatos com a diretoria de Abastecimento da Petrobrás – reduto do PP no esquema de corrupção instalado na estatal.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

NEGUINHO DAS FURNAS INCENTIVA A PRÁTICA ESPORTIVA EM ARACOIABA

O empresário Francisco Alves da Silva, mais conhecido como Neguinho das Furnas ( PSD ), pré candidato a vice prefeito em chapa encabeçada por Thiago Campelo ( PDT ) faz balanço otimista do último fim de semana em que esteve recebendo adesões e mantendo contatos com lideranças nas mais diversas localidades do interior do município de Aracoiaba.
Sempre acompanhado do pré candidato a prefeito, Thiago Campelo ( PDT ) Neguinho das furnas citou o caso de Cid Brasil, que deixou de apoiar o ex-prefeito Ary Ribeiro, que sempre teve o auxílio de sua força política naquela região de Aracoiaba, resolvendo aderir ao projeto de renovação apregoado pelo jovem advogado Thiago Campelo.
Thiago Campelo, Neguinho das Furnas e Cid Brasil fizeram uma verdadeira festa esportiva na localidade de Poços, no último sábado, com a realização de um torneio de futebol reunindo várias equipes da região. Neguinho das Furnas vê na prática esportiva uma saída para tirar o jovem do mal caminho e direcioná-lo para algo útil e saudável.É um incentivador nato e consciente do esporte de Aracoiaba. 
No domingo, a dupla dinâmica Thiago/Neguinho das Furnas esteve ao lado de outra forte liderança que atende pelo nome de Josemar e Passagem Funda fazendo algumas visitas.


  

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

RENAN CALHEIROS SINALIZA QUE CONCORDA COM CONVOCAÇÃO DO CONGRESSO NO RECESSO

Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil
Brasília - Senador Renan Calheiros preside sessão do Congresso Nacional para analisar e votar projetos orçamentários (Valter Campanato/Agência Brasil)
"Cruzar  os  braços  será  uma péssima sinalização”  para a  sociedade,  diz  o  presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros Arquivo/Agência Brasil
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (8) que ainda não decidiu se convocará o Legislativo no recesso parlamentar para analisar o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. No entanto, ele sinalizou que deverá fazer isso, por entender que “cruzar os braços” será uma “péssima sinalização” para a sociedade.

“Se nós cruzarmos os braços, o povo brasileiro vai levar o Congresso Nacional em péssima consideração”, afirmou Renan. O recesso está previsto para o período de 22 de dezembro a 2 de fevereiro.
O governo quer que os parlamentares agilizem a análise do pedido de impeachment e não entrem em recesso. A oposição, porém, considera melhor deixar a votação para depois do recesso, que termina em fevereiro, para que haja tempo para a sociedade se mobilizar e participar das discussões.

A convocação do Congresso Nacional pode ser feita pelo presidente do Senado, após consultar o presidente da Câmara dos Deputados, ou pela presidenta da República. Em ambos os casos, a convocação tem de especificar o tema a ser tratado no período e submetida a votação nas duas Casas do Congresso, precisando ser aprovada por maioria absoluta em ambas.
“Nós temos pelo menos cinco cenários para que o Congresso Nacional continue funcionando, mas isso é uma decisão que caberá a todos e, principalmente, à sociedade. A sociedade precisa ser ouvida. Se ela quer o Congresso votando e concluindo esse processo, que já começou, ou se quer que, neste momento, o Congresso cruze os braços. É uma decisão que nós temos que dividir com todo mundo, principalmente com a sociedade que nós representamos”, afirmou Renan.

Aécio sugere convocação em janeiro
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, participa de audiência para discutir os sistemas eleitorais e o financiamento de campanha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Aécio: convocação em janeiro não deixaria o país em suspenso e permitiria que a sociedade se organizasse para acompanhar o processoArquivo/Agência Brasil
Uma das propostas que ele está analisando foi feita pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), que sugeriu que os parlamentares sejam convocados a partir de meados de janeiro. Na opinião de Aécio, isso permitirá que os ânimos se acalmem, mas não postergará tanto a análise do pedido deimpeachment.
“Nós levaríamos essa sessão legislativa até próximo do natal, haveria a interrupção natural das festas natalinas, mas anteciparíamos a convocação do Congresso Nacional para meados de janeiro. A convocação prevista hoje na Constituição é 2 de janeiro, mas nós anteciparíamos em pelo menos 15 dias essa convocação. Não deixaríamos o país em suspenso, mas, ao mesmo tempo, permitiríamos que houvesse uma mínima organização da sociedade, daqueles movimentos que querem acompanhar esse processo”, afirmou o senador mineiro.
Aécio também se dispôs a conversar com os demais líderes oposicionistas se o presidente do Congresso aceitar a proposta, mas ressaltou a importância de que a decisão envolva consenso também com os governistas. “Apresentei a ele [Renan] essa proposta, e ele está fazendo uma avaliação. Se ele achar que é factível, poderia ser uma proposta convergente em um momento em que precisamos amenizar o clima. Não podemos antecipar um debate que já será extremamente duro com questões secundárias ou marginais. Essa [recesso] não é a questão principal”, afirmou.
Edição: Nádia Franco

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

EDUARDO CUNHA ACATA PEDIDO DE IMPEACHMENT CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEF

O presidente da câmara federal, deputado Edardo Cunha ( PMDB-RJ ) acatou pedido de impeachment contra a presidente Dilma Roussef, do partido dos trabalhadores-PT. O fato se deu no início da noite desta quarta feira, 02 e só veio confirmar as ameaças dele, Eduardo Cunha de que aceitaria o pedido para arrancá-la da cadeira presidencial, caso não tivesse a garantia de que os três deputados petistas integrantes do conselho de ética da cãmara votassem contra o proseguimento do processo de cassação aberto contra Eduardo Cunha no referido conselho. Os deputados decidiram que votariam pelo prosseguimento do processo e, então Cunha optou pelo acatamento do pedido de impeachment da presidente Dilma.
Por outro lado, a presidente Dilma Roussef regaiu com indigniação ao acatamento do pedido de impedimento contra sí por parte do presidente da câmara federal.

domingo, 29 de novembro de 2015

CELSO RUSSUOMANO CONDENADO PELA JUSTIÇA FEDERAL POR PECULATO.ÊTA DEUS!

Com o UOL- O deputado federal e apresentador de TV Celso Russomanno (PRB-SP) foi condenado a dois anos e dois meses de prisão –convertidos em penas alternativas– por ter nomeado como funcionária de seu gabinete, entre 1997 e 2001, a gerente de sua produtora de vídeo, a Night and Day Promoções.
A existência da sentença, de fevereiro de 2014, foi noticiada pela revista "Veja" deste sábado (28) e confirmada pela Folha.
Segundo a Justiça Federal do Distrito Federal, Sandra de Jesus recebia salário como assessora pela Câmara dos Deputados, mas trabalhava de fato na empresa de Russomanno. Ele recorreu da decisão e o caso seguiu para o STF (Supremo Tribunal Federal).
No mês passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o deputado seja ouvido no âmbito do recurso.
O caso é semelhante a um novo episódio noticiado pela Folha nesta semana. No atual mandato, o deputado federal nomeou como funcionários de seu gabinete cinco pessoas que atuam em sua ONG em São Paulo, o Inadec (Instituto Nacional de Defesa do Consumidor).
Uma diferença, porém, é que a ONG, estatutariamente, não tem fins lucrativos, mas também é uma entidade particular.
SENTENÇA
No processo, Russomanno negou ilegalidade, e disse que a funcionária atendia consumidores em seu gabinete político em São Paulo –que funcionava no mesmo endereço de sua produtora– e cuidava da emissão de passagens aéreas.
Porém, várias testemunhas e documentos comprovaram que Sandra de Jesus, depois de nomeada para o gabinete do deputado, continuou a ser gerente da empresa. Ela assinava, por exemplo, as carteiras de trabalho de funcionários da produtora.
Além disso, segundo o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, ainda que Sandra atendesse a consumidores com queixas, essa atividade tinha de ser vista com ressalva.
"Mesmo a atividade de atendimento ao consumidor, conquanto tenha alto grau social e de benefício à população, não pode ser reputada atividade parlamentar típica e exclusiva. Trata-se de um misto de atividade parlamentar, jornalística e empresarial", afirma a sentença.
"[Russomanno] Ao mesmo tempo aufere vantagem de alguma maneira com o programa, porque colhe das pessoas atendidas gratuitamente o material humano e a matéria para a audiência na TV."
O magistrado conclui: "[...] Valendo-se da qualidade de deputado federal, o réu concorreu para que fosse desviado dinheiro público em proveito de Sandra de Jesus e indiretamente dele próprio, já que a União passou a remunerar pessoa cujo encargo seria da empresa."
Após a acusação, destaca a sentença, o deputado devolveu cerca de R$ 700 mil de verba de gabinete de seus mandatos entre 2001 e 2009, o que, para o juiz, minimizou a acusação contra ele. A pena de prisão foi convertida em 790 horas de trabalho comunitário e pagamento de 25 cestas básicas.

sábado, 28 de novembro de 2015

PESQUISA DATA FOLHA APONTA QUE 47% DO ELEITORADO BRASILEIRO NÃO VOTARIA EM LULA EM 2018


Do ponto de vista eleitoral, o maior beneficiado com a combinação de crise política e econômica não parece ser o PSDB, principal opositor da presidente Dilma Rousseff, mas a hoje reclusa Marina Silva (Rede), ex-senadora que ficou em terceiro na disputa pela Presidência em 2014.
É o que mostra a pesquisa Datafolha nos dias 25 e 26 com 3.541 entrevistas e margem de erro de dois pontos.
Na simulação que coloca o senador Aécio Neves como candidato do PSDB, Marina avançou três pontos (de 18% para 21%) e agora aparece tecnicamente empatada com o ex-presidente Lula (22%) na segunda posição. O tucano lidera com 31%, mas tinha 35% na pesquisa anterior.
Quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Marina lidera isolada com 28%, seis pontos a mais que Lula (que caiu quatro desde junho) e dez a mais que o tucano (que oscilou dois para baixo).
Um dado que chama a atenção no levantamento é a taxa de rejeição do ex-presidente Lula. Quase metade dos eleitores (47%) dizem que não votariam nele de jeito nenhum. É uma taxa inferior apenas a atribuída a Ulysses Guimarães (1916-1992) em pesquisas feitas em 1989, quando disputou a Presidência pelo PMDB. Em agosto daquele ano, Ulysses amargou 52% de rejeição, recorde até hoje.
Aécio é rejeitado por 24% atualmente; o vice Michel Temer (PMDB), por 22%. Alckmin e Marina, por 17%.
O Datafolha mostra ainda que a imagem de Lula como ex-presidente perde força com velocidade. Em 2010, ele era visto como o melhor presidente que o Brasil já teve por 71%. Caiu para 56% no fim de 2014; 50% em abril; 39% agora. Apesar disso, segue líder.

MORRE HOMEM ACUSADO DE MATAR A ESPOSA E O VICE PREFEITO DE CHORÓ, SIDNEY CAVALCANTE

O indivíduo Francisco Roberto de Oliveira, o Júnior Moura, 46 anos de idade, morreu no início da noite desta sexta feira, 28, no instituto dr. José Frota, em Fortaleza, onde se achava internado desde a última terça feira, 24, quando ali deu entrada em estado grave, apresentando uma perfuração à bala na cabeça.
Júnior Moura atirou contra sua própria cabeça depois de ter matado, também a tiros, o vice prefeito de Choró, Francisco Sidney Cavalcante de Souza, 42 anos, no gabinete da prefeitura municipal de daquela cidade do sertão central cearense.
No mesmo instante, Júnior Moura confessou ter matado sua esposa, a técnica em enfermagem Maria Elizângela Gomes, 35 anos de idade, cujo corpo foi guardado dentro de um freezer, no apartamento do casal, localizado na avenida Augusto dos Anjos, no bairro Jóckey Clube, na capital do estado. Maria Elizângela foi morta por Francisco Roberto de Oliveira na noite de sábado, 21. A morte cerebral do autor do duplo assassinato foi comunicada pelos médicos que o assistiam no início da noite desta sexta  feira, 28.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

STF CONFIRMA ORDENS DE PRISÃO DE DELCÍDIO AMARAL E ANDRÉ ESTEVES



A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quarta-feira (25) os mandados de prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, cumpridos na manhã desta quarta-feira (25) pela Polícia Federal. Na mesma sessão, foi confirmada a ordem para prender o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual e o advogado, Edson Ribeiro, que defendeu o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
Em até 24 horas, o STF enviará ao Senado a comunicação sobre a prisão de Delcídio. Caberá aos senadores aprovarem ou rejeitarem, por maioria absoluta (com votos de ao menos 41 dos 81 senadores) a manutenção da prisão preventiva de Delcídio, líder do governo na Casa.
Conforme a Constituição, um senador ou deputado só pode ser preso se pego em flagrante num crime inafiançável. Por unanimidade, os cinco ministros da Segunda Turma – Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli – entenderam que Delcídio se enquadra nesta situação, por supostamente integrar organização criminosa, considerado um crime de prática permanente pela Justiça.
Na sessão da Segunda Turma, o relator do caso, Teori Zavascki, leu o pedido de prisão da Procuradoria Geral da República onde é narrada promessa de Delcídio de pagar R$ 50 mil mensais para a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fizesse delação premiada ou não revelasse suposta participação do senador no esquema de corrupção na estatal.
“Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou num mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a ação penal 470 e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece-se constatar que o escárnio venceu o cinismo"
Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal
Além disso, o senador, segundo o documento, teria participado da elaboração de um plano de fuga para o ex-diretor para a Espanha, onde possui cidadania, passando pelo Paraguai. Ele também teria prometido influenciar ministros do STF para tirar Cerveró da cadeia.
Para isso, diz a PGR, pretendia ter conversas com o vice-presidente Michel Temer, com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) e com os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Edson Fachin. Além da soltura, o objetivo seria anular delação premiada de Paulo Roberto Costa, o que eliminaria boa parte das provas colhidas na Operação Lava Jato.
“O presente caso apresenta linha de muito maior gravidade. O parlamentar não está praticando crimes qualquer, está atentando contra a própria jurisdição do Supremo Tribunal Federal”, disse Zavascki.
Votos dos ministros
Após o voto de Teori Zavascki, os demais ministros da Segunda Turma enfatizaram a “gravidade” das descobertas envolvendo o senador.
Cármen Lúcia lembrou frases sobre a chegada do PT ao poder e sobre o mensalão para descrever a evolução do escândalo envolvendo a Petrobras.
O presente caso apresenta linha de muito maior gravidade. O parlamentar não está praticando crimes qualquer, está atentando contra a própria jurisdição do Supremo Tribunal Federal."
Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal
“Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou num mote segundo o qual uma esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a ação penal 470 e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora parece-se constatar que o escárnio venceu o cinismo”, disse. (Veja no minuto 7 do vídeo acima)
“O crime não vencerá a Justiça. Aviso aos navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades: criminosos não passarão. A navalha da desfaçatez e da conclusão entre imunidade, impunidade e corrupção – com que fiquem cientes – não passarão. Não passarão sobre os juízes, e há juízes no Brasil. Não passarão sobre novas esperanças do povo brasileiro”, completou.
Citado como alvo de influência de Delcídio, o ministro Gilmar Mendes negou ter recebido “apelo” para ajudar Cerveró.
“Não tive oportunidade de receber qualquer referência em relação a esse fato. Nós, a toda hora, conversamos, temos contato com parlamentares, é uma marca da convivência em Brasília. Conversamos sobre o quadro político, é natural que isso ocorra. Não recebi nem de parte do residente do Congresso ou do vice-presidente qualquer referência ou apelo em relação a esse ou a outro caso em tramitação na Corte”, disse.
Celso de Mello, por sua vez, afirmou que “a ordem jurídica não pode permanecer indiferente a condutas acintosas”.
“Quem transgride tais mandamentos [da democracia] não importando posição, não importando se patrícios ou plebeus, se expõem as leis penais e por tais atos devem ser punidos nos termos da lei. (...) Nem cinismo, nem oportunismo, nem desejo de preservar vantagem de caráter pessoal podem justificar práticas alegadamente criminosas (...) Ninguém, nem mesmo o líder do governo do Senado da República, está acima das leis que regem este país. Imunidade parlamentar não é manto para proteger senadores da pratica de crime”, disse.
Ao final, questionado sobre citação de nomes de ministros do STF, Dias Toffoli (em entrevista, no vídeo acima) disse “infelizmente estamos sujeitos a esse tipo de situação, pessoas que vendem ilusões”.
“Mensageiros que tentam dizer ‘conversei com fulano e siclano, vou resolver sua situação’. Infelizmente são situações que ocorrem. Não é a primeira vez que isso ocorre. O que importa é o seguinte: o Supremo Tribunal Federal não vai aceitar nenhum tipo de intrusão nas investigações que estão em curso e é isso que ficou bem claro na tomada dessa decisão unânime e colegiada”, disse.
Relatório da PGR
Em diversos trechos, o relatório da PGR aponta supostas tentativas de Delcídio de “embaraçar as investigações”. Fala em “atuação concreta e intensa” do senador e do banqueiro para evitar a delação premiada de Nestor Cerveró, “conduta obstrutiva” e “tentativa de interferência política em investigações judiciais”.
O relatório da PGR afirma que os valores prometidos a Nestor Cerveró seriam repassados à sua família mediante um “acordo dissimulado” entre o advogado Edson Ribeiro e o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, que também foram presos na manhã desta quarta.
O relatório foi baseado em gravações realizadas por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, de duas reuniões recentes – realizadas nos dias 4 e 19 de novembro – com a participação de Delcídio Amaral e André Esteves.
Em diversos trechos, o relatório da PGR aponta tentativas de Delcídio em “embaraçar as investigações”. Fala em “atuação concreta e intensa” do senador e do banqueiro para evitar a delação premiada de Nestor Cerveró, “conduta obstrutiva” e “tentativa de interferência política em investigações judiciais”.
“Ele é político e não advogado e tem interesse explicito em atrapalhar a investigação da Operação Lava Jato […]A conduta obstrutiva em que incorreu não significou desconforto. Atual líder do governo no Senado não medirá esforços para embaraçar as investigações. Usará influência do cargo que ocupa”, diz o pedido de prisão da PGR.