O prefeito municipal de Baturité, João Bosco Pinto Saraiva, o Bosco Cigano, livrou-se, mais uma vez, de um processo de cassação,movido pela câmara municipal, em função de denúncias feitas pela oposição, segundo as quais havia irregularidades e corrupção na arrecadação e aplicação do dinheiro advindo das taxas cobradas junto aos feirantes que fazem,semanalemente, a feira livre de Baturité.
Decorrido o prazo determinado por lei, a comissão processante, formada, por sorteio,no poder legislativo mirim, foi colocado em votação o relatório de tudo o que foi apuardo por esta mesma CP, que pedia a cassação do mandato do prefeito Bosco Cigano.
Os oposicionistas esperavam contar com os nove votos necessários para a aprovação do relatório feito e, consequentemente, a saida de Bosco Cigano do Palácio Entre Rios.A câmara municipal de Baturité é composta por 13 (treze )vereadores e, para a cassação do prefeito são necessários 2/3 ( dois terços ) do total de membros do poder.
Mais uma vez deram com os burros nágua, pois todos os vereadores compareceram à sessão que abria o novo período legislativo, depois do recesso parlamentar de julho.
A referida comissão era formada pelos vereadores Herberle Mota,presidente;Valdim do Zé Vilar e Savinho, que acabou renunciando e, em seu lugar, entrou a vereadora irmã Edleuza.
Votaram pela cassação do prefeito Bosco Cigano os seguintes vereadores: Luciano Furtado,Nilton Guedes, Gildo Barros, irmã Edleuza,Marcelo Cardoso,Valdin e Herberle Mota. Pela permanência do prefeito e contra o relatório votaram os vereadores Renaldo Braga,presidente da casa;Ozanan Moreira,líder do prefeito,Simony Feitosa,Socorro do açudinho, Sávio César, o Savinho e Nelson Arruda.
Com o resultado da votaçã o relatório da comissão processante foi arquivado e o prefeito Bosco Cigano pode respirar aliviado, pelo menos, até o julgamento do relatório da comissão que apura denuncias de irregularidades no que a oposição chama de "a máfia do lixo". É bom lembrar que esta é a terceira vez que tentam tirar "na marra " o prefeito Bosco Cigano do palácio Entre Rios. Todas sem sucesso. Na primeira, o chefe do executivo municipal de Baturité foi afastado,com a câmara empossando a vice prefeita, que passou apenas quatro dias no trono. Bosco Cigano voltou por força de decisão liminar da justiça. Na segunda votação os vereadores decidiram pelo afastamento do prefeito Joã Bosco Pinto Saraiva, mas este não fora localizado para notificação, pois se encontrava em local incerto e não sabido. Voltou,outra vez, por decisão da justiça. Agora, a oposição não conseguiu os votos que determinassem o afastamento do prefeito Bosco Cigano.
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